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PL faz carne de soja correr risco no Brasil


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Não é de hoje que o uso de carne animal começa a ser lida como algo abusivo para o meio ambiente, como modo de mudar ou amenizar essa forma de violência, alimentos como carnes de soja surgiram no mercado. Produtos feitos por grãos, mas que se assemelham a carne assim como a que provem de animais.

O problema.

Nelson Barbudo, deputado federal do PSL, partido de Jair Messias Bolsonaro, e assim como presidente, o deputado se elegeu defendendo a ideologia ultradireitista em redes sociais, suas opiniões se aplicam diretamente ao mercado vegetariano/vegano quando o mesmo protocolou a PL 2876/2019. Projeto de lei que proíbe termos como ‘carne de jaca’, ‘carne de soja’, ‘bacon vegano’, ‘salsicha de soja’, ‘hambúrguer vegetal’ ou qualquer outro que faça ligação entre produtos cárneos e produtos vegetais.

Antes da PL ser aprovada ela ainda precisa passar pelas duas Câmaras, a dos Deputados e a do Senado e caso seja sancionada pode favorecer o agronegócio, também “negocio” do deputado Nelson Barbudo que é produtor rural.

É preocupante que uma PL como essa venha a chegar a ambas as câmaras, já que suas chances de ser sancionada crescem com um presidente da república que já demonstrou diversas vezes jogar do lado de coronéis do gado, ao invés da logica.

A versatilidade da cana-de-açúcar

13:52

Foto: Pixabay

A Saccharunm Officinarum, ou como é popularmente conhecida, cana-de-açúcar, é uma das plantas mais versáteis da atualidade. Conhecida por seu formato cilíndrico e folhas grandes, ela pode chegar até os 6 metros de altura. Sua altura está diretamente ligada a quantidade de Sol que ela recebe diariamente, 
podendo se desenvolver até em solos sem muitos recursos, como o cerrado. A cana produzida hoje é resultado de diversas melhorias genéticas feitas através do cruzamento de suas espécies.

O Brasil é o maior produtor de cana, mas não se enganem, a planta não é genuinamente brasileira. Ela surgiu na ilha de Nova Guiné, no meio do oceano pacífico, e com a migração humana começou a ser transportada para diferentes lugares como, Índia, China, México etc. Seu cultivo no Brasil começou em meados de 1520, logo após a chegada dos portugueses e hoje é um dos mais importantes cultivos brasileiros.

O que pode ser obtido através da cana?


Durante muitos anos, praticamente toda cana produzida acabava sendo utilizada para a criação de álcool ou açúcar. No entanto, com o passar dos anos e a busca por combustíveis renováveis que possam substituir o petróleo e que não agridam o meio ambiente, a cana-de-açúcar passou a ser uma alternativa para a produção de combustível renovável.

Algumas das usinas que trabalham com a cana-de-açúcar buscam aproveitar ao máximo tudo da planta. Após a retirada do caldo, para a produção do açúcar ou álcool, o bagaço pode ser utilizado para gerar energia elétrica e em pequenas escalas o biogás, este mesmo bagaço ainda pode ser transformado em etanol celulósico.

A cana-de-açúcar, ainda pode ser utilizada para a produção de plástico, uma das maiores empresas no cenário deste tipo de produção é a Braskem, que vem trabalhando com o plástico verde desde 2007 e hoje é referência internacional. Infelizmente este plástico não é biodegradável, mas por ter origem de uma fonte renovável ele pode ser considerado um bioplástico. Você pode saber um pouco mais sobre o plástico verde, clicando aqui, e assistindo a um vídeo do nosso IGTV, no qual falamos sobre o plástico verde.

Caldo de cana e seus benefícios


Uma das bebidas mais tradicionais aqui em território nacional, o caldo de cana é utilizado na medicina Ayuryeda como terapia para diferentes doenças e sintomas. Segundo estudos, alguns dos benefícios encontrados na bebida são:

  •         Estímulo ao sistema imunológico;
  •         Melhora dos processos inflamatórios;
  •         Ação antitrombótica;
  •        Recuperação energética;
  •         Ação antioxidante.


Graça ao seu alto índice glicêmico a bebida é uma ótima pedida para quem prática alguma atividade física, podendo ser utilizado como repositor de energia em atletas. O melhor de tudo a bebida não engorda, mas é importante alertar que dentro da pirâmide alimentar, sua recomendação de consumo é de apenas 1 porção ao dia.

O aquecimento global pode extinguir a cerveja?

17:29

Foto: Pixabay
De acordo com uma pesquisa recente de universidades de diferentes países (EUA, China, México e Inglaterra), publicada no periódico Nature Plants. Os fenômenos climáticos que vivemos nos dias de hoje podem influenciar negativamente estoques de cerveja. Esses impactos ainda podem ameaçar a acessibilidade econômica do querido pão líquido.

A cerveja é a terceira bebida mais consumida no mundo, perdendo apenas para a água e o café. Conforme informado na pesquisa o aquecimento global pode levar a grandes quedas no cultivo de cevada, o principal ingrediente da bebida. A queda pode chegar a 17%, influenciando em seu preço que no pior das hipóteses pode chegar a triplicar.

Segundo os modelos matemáticos do estudo, este não é o impacto futuro mais preocupante associado ao clima, no entanto, como uma das primeiras consequências da queda de produção, será o intenso aumento das bebidas, a economia de comércios que dependem do produto será prejudica.

A conclusão foi baseada em uma pesquisa, que foca em informações como mudanças climáticas, safras de cevada, do comércio internacional e de condições socioeconômicas. Que foi colocada em prática em 34 regiões produtoras de cevada espalhadas pelo mundo, fazendo um comparativo de dados antes e depois de 2050.


Os representantes do estudo afirmam que a intenção não é uma adaptação para um novo consumo de cerveja, mas sim para que as pessoas, e especialmente países desenvolvidos, tenham um cuidado especial com a segurança alimentar, que será afetada pela mudança do clima, prejudicando suas produções e qualidade de vida.

Alternativas de transportes ecologicamente corretos

15:23
Foto: Pixabay
Você conhece ou já ouviu falar sobre transporte sustentável? Pois saiba que esse assunto vem ganhando destaque mundialmente, e mais o Brasil possui sua própria fonte renovável

Com o aumento do aquecimento global, a sociedade busca novas alternativas de transporte, atualmente veículos que utilizam 
combustíveis fósseis são responsáveis por 25% do dióxido de carbono lançado na atmosfera. Resultando na proposta de meios de locomoção mais limpos e sustentáveis, os chamados transportes ecologicamente corretos.

Uma das alternativas para solucionar o problema são os veículos movidos a biocombustíveis, já que esse tipo é mais limpo do que os combustíveis fabricados a partir de resíduos fósseis como o petróleo, o carvão e o gás natural. Os biocombustíveis também são renováveis, pois apresentam origem vegetal, podendo ser produzidos de oleaginosas ou da cana-de-açúcar.


A cidade de São Paulo passou a utilizar combustíveis menos poluentes em cerca de 10% da sua frota de ônibus, reduzindo a emissão do monóxido de carbono lançado à atmosfera em aproximadamente 13%. A mudança foi implantada em 2011, e também ajuda a reduzir em 22% a emissão de material particulado como a poeira e a fumaça. 

Segundo este conceito, o modelo atual concentra-se no deslocamento individual e causa desperdício, gerando trânsito lento com o número excessivo de automóveis circulando nas ruas. Uma alternativa para fugir desses congestionamentos são os sistemas de metros, trens e ônibus, que mesmo causando a queima dos combustíveis, causa um impacto ambiental menor.

Um pouco menos utilizada, mas excelente se tratando de transporte sustentável é a bicicleta, mas infelizmente algumas cidades, especialmente aqui no Brasil, não possuem infraestrutura adequada para comportar o trânsito de bicicletas e garantir a segurança dos ciclistas. 

Com o avanço da tecnologia nos últimos anos, passaram a existir os transportes ecologicamente corretos, perfeito para aqueles que não querem abrir mão dos carros ou motocicletas. Os híbridos são os maiores exemplos, eles utilizam um motor elétrico para auxiliar o motor de combustão, reduzindo o uso do combustível. Existem também as versões que são totalmente elétricas. Alguns países já estão testando essa tecnologia em transportes coletivos como ônibus, mas ainda existem ajustes de segurança a serem cumpridos.  

Um protótipo mais ousado são os veículos movidos a hidrogênio, que utilizam pilhas de combustível e eliminam apenas o vapor da água. Aqui no Brasil, uma outra alternativa é o etanol obtido pela cana-de-açúcar, o álcool obtido da cana emite menos gases-estufa e ainda vem de uma fonte renovável. No entanto ainda gera pequenas contradições na opinião de especialistas. 

Além do Slow Fashion

06:07
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Foto: Pixabay

Slow Fashion é um conceito relacionado ao consumo consciente e o mais próximo de um ideal para a moda. É um movimento que incentiva a redução do consumo e valoriza o processo de produção. Marcas de pequenos produtores adotam esse estilo, prezando pela valorização do tempo, criando peças manualmente ou em processos mais lentos do que a produção em massa.


Baseado no slow, a moda vai retornar a uma singularidade com coleções e peças únicas, gerando mais diversidade e menos produção em série, se tornando uma indústria que preza pela criatividade, valorizando as pessoas e o meio ambiente.

Outra forma de consumir roupas, em vez de comprá-las em grandes lojas, é procurar em brechós e feiras de trocas, que conquistaram bastante espaço nos últimos anos devido ao fato das peças serem facilmente comercializadas como uma venda de garagem e em redes sociais, que oferecem uma estrutura diferenciada para vendas de usados.

A geração do milênio tem a maior parte do poder de compra no mundo; além da influência social, são influenciadores das tendências de hoje. De acordo com uma pesquisa do site Olhar Digital, no Brasil, cerca de 44% da população será ativa economicamente no mercado da moda em 2025, com aproximadamente 42 milhões de jovens que movimentaram R$ 268 bilhões no país em 2010. Estes jovens representam um grupo de consumidores que está mais ciente de onde e como seus produtos estão sendo fabricados. 

A preferência é de comprar em empresas que têm comportamento social responsável e transparência na cadeia de abastecimento e produção. Referindo-se à produção, infelizmente há um cenário do trabalho escravo – segundo o artigo 149 do Código Penal brasileiro, é todo trabalho caracterizado por condições degradantes (que afetam a saúde ou a vida do trabalhador) –, privando o funcionário de todos os seus direitos pessoais e remuneração desleal.

O engenheiro ambiental Victor Misael discorre, de maneira mais abrangente, sobre a importância do conhecimento da mão de obra dos produtos consumidos. "É importante ter o conhecimento sobre a mão de obra e dos recursos para a produção do que consumimos exatamente pelo fato de que você terá certeza da sua procedência", explica Victor.

Ao adquirir móveis de madeira de uma loja que você tem certeza da procedência da madeira, por exemplo, que esta foi extraída legalmente, utilizando técnicas de manejo apropriadas para minimizar a agressão do meio ambiente e por alguém que respeita seus trabalhadores e que oferece condições salubres aos mesmos, com certeza esta loja tem um compromisso com o meio ambiente.


Agora uma outra loja pode oferecer o mesmo produto que possui madeira extraída ilegalmente e sem técnicas de manejo, agredindo o meio ambiente e com mão de obra com um salário muitas vezes inferior. "Imaginando que os dois móveis são idênticos, qual dos dois “pesa” mais para o meio ambiente? É por isso que é importante ter este conhecimento sobre a mão de obra e dos recursos que consumimos", completa Victor.



Entenda a cultura do descartável

09:49
Foto: Pixabay


Higiene e praticidade são dois conceitos que fizeram com que os produtos descartáveis ganhassem grande popularidade, conferindo aos mesmos o status de indispensáveis na vida de muitos. No entanto, existe um grande problema: em função do individualismo, todo objeto descartado é esquecido até que se torne um problema ambiental e as pessoas comecem a culpar umas às outras pelo ocorrido.

O lixo é um dos maiores motores da economia capitalista, simplesmente porque tudo que é jogado fora precisa ser substituído, levando ao fenômeno da obsolescência. O grande volume de lixo gerado todos os dias deixa o problema evidente, o que fortalece o discurso da reciclagem.

Mas a reciclagem por si só não é suficiente, pois todo processo de reciclagem tem um custo ambiental. Há a necessidade de novas matérias primas, ainda que em menor quantidade que na fabricação do produto; muitos desses processos acabam sendo custosos em termos de energia gasta e dos custos ambientais da nova distribuição aos pontos de venda.

É necessária uma adaptação às escolhas da vida. “O consumo excessivo vai além dos itens que compramos em um shopping ou adquirimos na internet no click de um botão; é preciso parar e pensar em tudo o que você está consumindo, gastando e desperdiçando, para reduzir o consumo excessivo”, comenta Victor Misael, engenheiro ambiental.


Vale a pena repensar as escolhas, se realmente é necessário tudo o que é consumido todos os dias ou se as pessoas estão se tornando escravas do consumismo, de um modelo de vida vazio que valoriza mais o ter do que o ser, ou ainda que percebe o ser em função do ter. Valorizar os produtos e consumir com consciência beneficia o meio ambiente e também a sociedade.

Alimentação sustentável

04:55
Foto: Phuc Long

A reeducação alimentar diminui impactos ambientais


A agropecuária apresenta uma grande importância para a humanidade e para a economia, visto que sua produção é destinada ao consumo humano e para a venda de produtos obtidos. No entanto, vários são os problemas ambientais desencadeados pela expansão da agropecuária e da utilização de alguns métodos para o cultivo e criação de animais.

Para a realização da agropecuária, o desmatamento acaba sendo muito comum. A retirada da cobertura vegetal provoca a redução da biodiversidade, extinção de espécies animais e vegetais, erosão, redução dos nutrientes do solo, além de contribuir para o aquecimento global e vários outros danos ao planeta.

Um dos métodos mais utilizados para a remoção da vegetação é a queimada, que acaba intensificando a poluição atmosférica, além de reduzir os nutrientes do solo, fazendo necessário usar uma quantidade maior de fertilizantes durante o cultivo de determinados alimentos, provocando a poluição do solo; outro agravante é a utilização de agrotóxicos, que contaminam o solo, o lençol freático e os rios.

Dadas as circunstâncias, muitas pessoas começaram a questionar a real necessidade de consumir carne e seus derivados e, assim, passaram a enxergar a dieta vegetariana e o lifestyle vegano como alternativas para se relacionar de forma mais equilibrada com a natureza.

É o caso da psicóloga Amanda Pereira, “Adotei o veganismo há cerca de três anos, mas não porque não gosto de carne e sim pela filosofia e contribuição a natureza. Não acho errado o consumo de carne quando se tem informação de como aquele produto é obtido. Uma família pode criar gado e consumir o mesmo, sem desperdícios ou grandes impactos negativos ao meio ambiente. No entanto, a agropecuária em grandes proporções prejudica o ambiente e boa parte da carne é desperdiçada sendo descartada”. Relata Amanda.

Além dos impactos gerados na agropecuária, o transporte e a maneira com que os alimentos são armazenados também prejudicam a natureza. Muitas embalagens são descartadas na natureza e possuem longos períodos de decomposição e muitos alimentos acabam percorrendo grandes caminhos antes de chegar as mesas.

A nutróloga Karina Evelyn comenta que uma grande solução para reduzir esses impactos é optar por alimentos regionais, “Quando optamos por alimentos produzidos no entorno da região onde moramos, reduzimos o desperdício porque não há a necessidade de longos transportes até que o alimento chegue até nós”. Ela ainda comenta sobre a escolha de alimentos naturais, “Ao escolhermos consumir alimentos naturais, que vêm direto da natureza, e que são menos processados, reduzimos o desperdício, porque garantimos que uma menor quantidade de energia seja necessária para a produção dos alimentos, e consumir alimentos de origem vegetal em vez dos de origem animal evitamos a colaboração com a degradação ambiental”. 



O zumbido do apocalipse

19:04
Pela primeira vez as abelhas entraram na lista de espécies em extinção, no entanto isso não é de hoje. Existem pelo menos 25 mil espécies de abelhas, na lista de risco de extinção entraram 7 delas, Hylaeus Anthracinus, Hylaeus Longiceps, Hylaeus Facilis, Hylaeus Assimulans, Hylaeus Kuakea, Hylaeus Mana e Hylaeus Hilaris. Todas são nativas do Havaí a hipótese é que a principal razão tenha sido a inclusão de espécies de plantas e animais invasores, que causaram um desiquilíbrio na fauna nativa. Além da crescente urbanização na ilha, o que favorece o turismo e a falta de conscientização de cuidados com o ambiente gerando a destruição do habitat natural desses insetos.

O problema não está somente no Havaí, desde 2006 agricultores do mundo inteiro reclamam que as populações de abelhas caíram. No ano de 2012 para 2013, 31% das abelhas dos EUA tinham desaparecido, na Europa no mesmo período o número chegou a 53%, e no Brasil a quase 30%. O trabalho das abelhas para a agricultura é estimado em R$ 868 bilhões, nesse período em que seus números tiveram uma queda, houve um prejuízo de mais de U$ 14 bilhões.

As abelhas funcionam como os órgãos sexuais das plantas, uma parte considerável do reino vegetal depende das abelhas para espalhar seu pólen, sem a polimerização que elas fazem, as florestas não estariam em pé. E sem florestas não teríamos, entre outras coisas, água limpa em quantidade suficiente, um ar melhor para contrabalancear tanta poluição que nós geramos. Outro problema seria a cadeia alimentar que seria afetada diretamente, com a redução do reino vegetal espécies herbívoras ficariam em escassez de alimento o que diminuiria significadamente suas populações, afetando os carnívoros.

Infelizmente ainda não se sabe por qual motivo esses insetos estão desaparecendo, mas acredita-se que seja devido a agrotóxicos, a mudança climática dos últimos anos e a poluição, além de todos esses fatores, existe uma doença chamada Síndrome do Colapso da Colônia, na qual as abelhas simplesmente abandonam suas colmeias sem que nada de errado aconteça, mas a síndrome também é um mistério. 
É extremamente importante que as pessoas tenham consciência para diminuir os fatores agravantes possíveis que podem estar diminuindo drasticamente o número de abelhas, afinal enquanto não sabemos o verdadeiro motivo temos que cuidar para que outras espécies de abelhas não entrem para a lista de extinção.

Fonte de pesquisa: Exame e El País


 
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